PROGRAMAÇÃO 2020

 

Desde 2005, o Fórum das Letras tem celebrado o livro em suas mais diversas facetas, promovendo o debate acerca da literatura, edição, tradução, crítica, enfim, toda a cadeia de produção e circulação do livro. Em sua 15ª edição, com uma versão virtual, o Fórum festeja a obra de Clarice Lispector.

O centenário de Clarice Lispector e, especificamente, seu romance mais popular, A Hora da Estrela, é fio condutor de nossos encontros virtuais. O romance, que encena o poder da linguagem e as redes de sustentação da existência humana e dos laços sociais, é potente para pensarmos nossa realidade. Esse livro expõe o isolamento e a fragilidade da condição humana de uma massa de pessoas deslocadas e segregadas. A Hora da Estrela continua atual e emociona pela busca da compreensão humana. Desafiando as categorias do humano e inumano, as palavras do narrador-escritor se encontram com o silêncio e o apagamento de Macabéa, lá onde o futuro se faz também presente, onde a dimensão ordinária da existência grita.

A história “acontece em estado de emergência e de calamidade pública, que têm muito a ver com o momento que estamos atravessando, de pandemia e reflorescimento do autoritarismo e da supressão das liberdades individuais. Trata-se de livro inacabado porque lhe falta a resposta”, informa o narrador. Ao fim desse 2020 estranhamente excepcional e revelador do pior em nosso “normal” social, repor as perguntas de Clarice Lispector continua urgente.

Os debates sobre Clarice Lispector, que completaria 100 anos no próximo dia 10 de dezembro, são organizados pelo Escritório do Livro e do Debate de Ideias da Embaixada da França no Brasil em parceria com o Fórum das Letras e a Bienal do Livro de São Paulo. Agradecemos a esses parceiros, assim como à programação lusófona garantida com o apoio da editora Rosa de Porcelana e da Comissão dos Países de Língua Portuguesa, da Câmara do Livro de São Paulo. Agradecemos também ao apoio das editoras Rocco, Editions des femmes e Instituto Moreira Salles, pela liberação das fotos, áudios e vídeos relacionados com a vida e obra de Clarice.

 

O Fórum das Letras esteve presente na Bienal Internacional do Livro de São Paulo: Ciclo “A Maison de Clarice” de 7 a 11 de dezembro. E a segunda parte do evento, ocorreu nos dias 11 a 18 de dezembro, com as trasmissões online no Canal do YouTube do Fórum das Letras. 

 

Programação 2020

07/12 - Programação 2020

11h-12h: O Fórum das Letras na Bienal

Clarice Lispector, Marguerite Duras, Nathalie Sarraute: mulheres à procura de um novo romance

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. Encontramos essa frase no primeiro romance de Clarice Lispector, Perto do coração selvagem, e pode resumir um pouco do espírito criador das três romancistas celebradas nesta mesa: Clarice Lispector e as francesas Marguerite Duras e Nathalie Sarraute, atavés das falas de importantes especialistas em suas obras. As três escritoras romperam com a ideia de uma intriga tradicional e empenharam-se na investigação dos movimentos interiores, em um movimento de questionamento contínuo de si no mundo.

Teresa Montero

Germana Henriques Pereira

Ana Lúcia Lutterbach Holck

Mediação: Mônica Gama (UFOP)

Link de transmissãohttps://www.bienalvirtualsp.org.br/atividade/103

08/12 - Programação 2020

12h-13h: O Fórum das Letras na Bienal

(Sala de Transmissão Papo de Mercado)

Editar Clarice Lispector, na França e no Brasil

A França foi o primeiro país a traduzir e publicar Clarice Lispector, em 1956, com o livro Perto do Coração Selvagem  e é ainda hoje o país que mais soube compreender o potencial extraordinário de sua obra.  Nesta mesa, celebramos os meandros da sensível arte da  edição, a partir do encontro entre a editora de Clarice na França, seu editor brasileiro e o impressionante designer responsável por enfrentar a difícil tarefa de criação de uma identidade gráfica para uma escritora tão misteriosa quanto Clarice Lispector.

Christine Villeneuve (França)

Pedro Vásques

Victor Burton

Mediação Carolina Bassi (UNIRIO)

Link de transmissãohttps://www.bienalvirtualsp.org.br/salas/papo-de-mercado

09/12 - Programação 2020

18h-19h: O Fórum das Letras na Bienal

(Sala de Transmissão Papo de Mercado)

A Tradução e o Indizível: Clarice Lispector em francês

A passagem dos textos de Clarice Lispector para outra língua, sobretudo os de ficção, é um desafio para seus tradutores, que irão discutir como lidam com essa tarefa. O fluxo do insconsciente na narrativa de Clarice, o caráter irredutível de sua escrita a todos os discursos que pretendem aprendê-la, a tornam quase intraduzível. Sua escrita é perturbadora porque bordeja o Nada da existência, o indizível que paira sobre a nossa realidade insossa e quotidiana, encontrando ali surpreendentes epifanias.

Didier Lamaison (França)

Izabella Borges

Mediação: W. B. Lemos (UERJ)

Link da transmissãohttps://www.bienalvirtualsp.org.br/salas/papo-de-mercado


17h: Mesa CBL*

Viagens das palavras

A mesa trata dos trânsitos da língua portuguesa por espaços onde é a língua oficial, focalizando diferentes expressões linguísticas (em especial, particularidades dos vocabulários e dos sotaques), como resultado de suas viagens pela África, Portugal e Brasil.

João Veloso

Irene Mendes (Moçambique)

Mediação: Eduardo Calbucci

10/12 - Programação 2020

15h-16h: O Fórum das Letras na Bienal

(Sala de Transmissão Arena Virtual)

O Livro das Horas: a hora das estrelas (Homenagem pelos 100 anos de nascimento da escritora Clarice Lispector)

Nélida Piñon, a escritora brasileira viva mais conhecida no mundo, presta tributo à amiga Clarice, com quem conviveu, partilhou textos e manifestações corajosas contra a censura, na ditadura da época. Nélida esteve próxima no momento da morte da amiga e partilha conosco suas lembranças de Clarice, contadas no belíssimo livro de memórias: o Livro das horas, de Nélida Piñon. São duas escritoras monumentais se revelando nessa conversa.

Nélida Piñon

Mediação: Guiomar de Grammont (UFOP)

Link de transmissãohttps://www.bienalvirtualsp.org.br/salas/arena-virtual

11/12 - Programação 2020

14h-16h: Mini-curso

Clarice: uma vida que se conta. 

Neste mini-curso, a pesquisadora, considerada a mais abalizada especialista na obra de Clarice Lispector irá desenvolver os seguintes temas: a história de vida de Clarice, e a repercussão do contato com outras culturas em sua obra, em especial, com a França;  as características estilísticas de seus romances e o contexto em que a autora os escreveu; seu domínio do conto; a contribuição de sua atuação como jornalista para a divulgação da sua obra; o reconhecimento pela crítica e pelo público. A França como o primeiro país em que se dáo seu reconhecimento internacional e a adaptação de suas obras para outras linguagens, teatro, shows musicais, TV e cinema.

Nádia Batella Gottlib

Apresentação: Guiomar de Grammont

Link de transmissãohttps://www.youtube.com/channel/UCLpGSkKAbNDLKMaxj6ZRznA


17h: Mesa CBL*

Sentidos imaginados

A mesa se propõe a explorar o lúdico, a partir da representação imagética de expressões linguísticas que caracterizam determinadas variedades do português, tendo em vista os sentidos imaginados por ilustradores de países de língua oficial portuguesa.

Eloar Guazelli

Afonso Cruz (Portugal)

Mauro Manhiça (Moçambique)

Mediação: Paulo Markun

11/12 - Programação 2020

14h-16h: Mini-curso

Clarice: uma vida que se conta. 

Neste mini-curso, a pesquisadora, considerada a mais abalizada especialista na obra de Clarice Lispector irá desenvolver os seguintes temas: a história de vida de Clarice, e a repercussão do contato com outras culturas em sua obra, em especial, com a França;  as características estilísticas de seus romances e o contexto em que a autora os escreveu; seu domínio do conto; a contribuição de sua atuação como jornalista para a divulgação da sua obra; o reconhecimento pela crítica e pelo público. A França como o primeiro país em que se dáo seu reconhecimento internacional e a adaptação de suas obras para outras linguagens, teatro, shows musicais, TV e cinema.

Nádia Batella Gottlib

Apresentação: Guiomar de Grammont

Link de transmissãohttps://www.youtube.com/channel/UCLpGSkKAbNDLKMaxj6ZRznA


17h: Mesa CBL*

Sentidos imaginados

A mesa se propõe a explorar o lúdico, a partir da representação imagética de expressões linguísticas que caracterizam determinadas variedades do português, tendo em vista os sentidos imaginados por ilustradores de países de língua oficial portuguesa.

Eloar Guazelli

Afonso Cruz (Portugal)

Mauro Manhiça (Moçambique)

Mediação: Paulo Markun

14/12 - Programação 2020

11h

Escrita poética: diálogos e intertextualidades em contextos de pandemia

A Mesa, promovida pela Rosa de Porcelana Editora, em parceria com o Fórum das Letras de Ouro Preto, procura abordar a Escrita Poética: diálogos e intertextualidades em contextos de pandemia. Os condicionamentos e as oportunidades, assim como os recondicionamentos dos Poetas em tempos e espaços de crise sanitária e de confinamento vis-a-vis seu reflexo nos textos poéticos. Sendo a pandemia, em toda a sua dramaticidade, geradora de tragédias a nível global, esbatendo fronteiras, em que medida a tematização dos poetas tende a mais existencial e universal? Que viés diversa na escrita, falando em intertextualidade e diálogo estético com outros poetas, e outros e, eventualmente, novos leitores? Será que a tragédia global apela para a literatura-mundo? A problemática da recepção poética em tempo de crise global.

Ana Mafalda Leite (Portugal e Moçambique)

Haideia Avelino Pires (Cabo Verde e França)

Elisa Lucinda

Mediação: Filinto Elísio (Cabo Verde)

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=lELysUnoXq8&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras


19h

Jornalismo, memória e literatura de não ficção: por que 1968 e 2018 ainda não terminaram

Mário Magalhães, em seu livro “Sobre lutas e lágrimas: uma biografia de 2018, o ano em que o Brasil flertou com o apocalipse”, traz crônicas, ensaios, reportagens e artigos de opinião sobre diversos acontecimentos que marcaram a política, a cultura e a economia em 2018, como a morte da vereadora Marielle Franco, a greve dos caminhoneiros, a prisão do ex-presidente Lula, a ascensão da extrema direita no Brasil, a censura, a violência nas grandes cidades e a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, entre outros acontecimentos. Nessa Mesa, conversaremos sobre esses e outros assuntos que demonstram que 2018 e, de certa forma, 1968 ainda reverberam fortemente em nossa sociedade.

Mário Magalhães

Mediação: Marta Maia

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=y4VfPnXRwls&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras

15/12 - Programação 2020

11h

Em torno das perguntas de Clarice

Essa mesa pretende abordar o gesto de escrita em Clarice Lispector que faz da palavra uma imagem que toca o real. Essas imagens se desdobram nas infinitas perguntas que Clarice elenca em sua narrativa para não respondê-las. No gesto de desdobrar o indizível, fazendo dele uma pergunta dobrada e redobrada ao infinito, o impossível a nomear resiste, ao mesmo tempo que insiste: “como é que se escreve? Por que, realmente, como é que se escreve? que é que se diz? e como dizer? e como é que se começa? e que é que se faz com o papel em branco nos defrontando tranquilo?”. Ao lado das perguntas, a presença de palavras-chãs, palavras-coisa, no interior dos textos, ecoa o indizível, ao mesmo tempo que nos permite ver as bordas do impossível.

Júlia Panadés

Juliano Garcia Pessanha

Mediação: Janaína de Paula

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=X3ZQEj2CFGI&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras


16h

Clarice

A literatura de Clarice Lispector pode transformar a vida de uma pessoa? É  possível aprender sobre a existência com as frases paradigmáticas que ela deixou como legado? Enfim, Clarice seria uma espécie de oráculo que poderia ajudar a viver melhor o presente? São questões que pairam nos ensaios da canadense Claire Varin e de Simone Paulino. A sensibilidade de Clarice, com seu nervo exposto ao mundo, sua busca permanente da verdade na palavra que bordeja o silêncio, são os temas com que essas autoras se defrontam em uma experiência de leitura intima e em profunda identificação com a escrita de Clarice Lispector.

 

Claire Varin

Simone Paulino

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=7YouxtyoEJw&feature=youtu.be&ab_channel=...


19h

“Acontecências” e “Existência Escancarada” (Homenagem ao Centenário de Ruth Guimarães)

O título dessa mesa retoma um verso da poeta Catita e uma expressão de Ruth Guimarães, autora a quem o Fórum das Letras presta homenagem ao centenário de seu nascimento. Ruth Guimarães é uma das primeiras escritoras negras a ocupar espaço nacional no cenário da literatura brasileira, definindo-se como autora de literatura negra e caipira. Estudiosa da cultura popular em diálogo com a obra de Mário de Andrade, a escritora mostrou a riqueza da cultura e do folclore. Entre suas dezenas de publicações, destacam-se, além de Água FundaCalidoscópio – A saga de Pedro MalazarteLendas e Fábulas do Brasil, Contos de Cidadezinha e o ensaio Os filhos do medo. Traduziu Balzac, Dostoievski, Daudet e Apuleio, além de ser autora de um importante dicionário da Mitologia Grega.

Tom Farias

Catita

Mediação: Carolina Anglada

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=wqgUWW647V4&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras

16/12 - Programação 2020

11h

A doença e o Tempo

Atravessamos no momento uma das mais graves crises sanitárias de todos os tempos. Temos que nos cuidar e aguardar os acontecimentos. A pandemia motivou comentários importantes de vários autores. Entre eles o de Pedro Duarte no livro A pandemia e o exílio do mundo – que é também um precioso depoimento. Há quarenta anos, tínhamos enfrentado uma outra epidemia – a aids -, que até hoje não tem cura. O livro de Eduardo Jardim A doença e o tempo é uma reflexão sobre seu significado. Quais as semelhanças e diferenças entre as duas situações? A mesa com os dois autores procurará avançar nessa direção.

Eduardo Jardim

Pedro Andrade

Mediação: Ana Cecilia Impelizzieri

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=WWyY5UdfpEw&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras


19h 

Escrever Ficção

Escrever ficção não é só criar uma narrativa e seus personagens, demanda pesquisa e uma técnica apurada. Três excelentes escritores de prosa ficcional irão partilhar suas experiências sobre os desafios da escrita de uma obra, como acontece o enredo, seus métodos e rituais para trabalhar, e a escolha do contexto que serve de pano de fundo. A mesa irá discutir também as dificuldades enfrentadas pelos autores que lidam com textos ficcionais: a questão da verossimilhança, as referências no real e diversos outros meandros da complexa tarefa de escrever ficção.

Carla Madeira

Cristhiano Aguiar

João Batista Melo

Mediação: Sandra Espilotro

Link da transmissãohttps://www.youtube.com/watch?v=oxXDUHzEr30&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras

17/12 - Programação 2020

11h

Literatura e Sociedade hoje

Ricardo Lísias, autor de extensa obra, que recém lançou o polêmico Diário da catástrofe, e Tiago Ferro, crítico e autor do romance O pai da menina morta, discutem aspectos contemporâneos da relação entre arte e sociedade. Nessa mesa, conversaremos sobre o papel da literatura frente aos desenvolvimentos da sociedade contemporânea em tempos de pandemia, destruição ambiental, extrema-direita no poder e ampla dominação da indústria cultural. O que esperar da literatura e de autores?

Ricardo Lísias

Tiago Ferro

Mediação: Ana Paula Pacheco

Link da transmissãohttps://www.youtube.com/watch?v=fvzlj3TXiWc


19h

Clarice, crianças, criações infantis

Luís Camargo e Mell Brites conversam sobre a infância na literatura de Clarice e a literatura de Clarice para a infância; sobre criar e editar livros infantis; sobre as especificidades do campo da literatura infantil, ontem e hoje; sobre palavra e imagem nos livros para crianças.

Mell Brites 

Luís Camargo

Mediação: Cilza Bignoto

Link da transmissãohttps://www.youtube.com/watch?v=B3Ixy49acb4&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras

18/12 - Programação 2020

11h

A saga dos Imigrantes na Literatura

A imigração, hoje uma das questões mais cruciais com que se defronta a humanidade, é desenvolvida por Betty Milan na obra Baal, finalista do prêmio Oceanos de literatura. O homem imigra desde sempre, e convive, ora com o pertencimento, ora com a rejeição das sociedades em que se instala. Mas a história subjetiva da imigração é pouco conhecida. Como esse desenraizamento é vivido na sucessão de gerações de uma família? Em Baal, Betty Milan conta a história da saga familiar que começa com o patriarca Omar. Como ele, os imigrantes são obrigados a se tornarem os salvadores de si mesmos para não morrer. E também como Omar são vítimas da xenofobia, ou seja, do medo do estrangeiro. Outro romance famoso de Betty, O Papagaio e o Doutor, também aborda a diáspora e o preconceito em relação aos imigrantes.

Betty Milan

Mediação: Guiomar de Grammont

Link da transmissãohttps://www.youtube.com/watch?v=mfvZvDC6qlY


14h

Um mundo sem livros e sem livrarias? 

O que acontecerá com o livro, a leitura e as livrarias, a partir das mutações do presente? Roger Chartier procura responder a essa questão, através de uma investigação profunda sobre “O que é um livro?”. O autor nos ajuda a compreender como as mutações digitais afetaram a leitura, as publicações, sobretudo as científicas e a relação dos leitores e autores com os textos, com as redes sociais e a autopublicação. Sobretudo, coloca-se no horizonte a possibilidade do desaparecimento das livrarias físicas e, com elas, de todo um mundo de heranças culturais e relações sociais que sempre caracterizaram a humanidade. Guiomar de Grammont irá contar algumas das experiências narradas em sua obra, Os livros na minha vida, sobre a atuação de Roger Chartier no Brasil, em um tempo em que vivemos o auge dos eventos literários e da democratização do acesso aos livros e à literatura.

Roger Chartier (França)

Guiomar de Grammont 

Mediaçao: Bernardo Gurbanov  

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=1NpXv0qesgc&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras


19h

Polo de Cinema: Debate sobre o documentário Duas Águas (Homenagem ao Centenário de João Cabral de Melo Neto)

 

Com essa conversa, o Fórum das Letras presta homenagem a um dos mais importantes escritores brasileiros, o poeta João Cabral de Melo Neto, autor de Vida e morte Severina, entre outros textos antológicos. Faremos a durante toda a semana que antecede o debate, a exibição do documentário Duas Águas e na sequência, bate-papo entre Cristina Fonseca, cineasta e roteirista do documentário e Eric Drummond, produtor cultural e pesquisador de arte e cultura.

Polo de Cinema é um projeto de extensão desenvolvido pelo Departamento de Educação e Tecnologias da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem como objetivo contribuir para a promoção de uma parceria institucional entre a Universidade e os Polos de Apoio Presencial (PAPs) nos quais há oferta dos cursos de graduação do Centro de Educação Aberta e a Distância da UFOP. Para tanto, propõe-se que os PAPs possam servir de locais para exibição de sessões comentadas de filmes e documentários disponibilizados por plataformas de exibição independentes em sessões abertas à comunidade. O projeto acontece desde 2018, sob a coordenação do Prof. André Duarte.

 

Cristina Fonseca

Eric Drummond

Mediação: Emilio Maciel

Link da transmissãohttps://www.youtube.com/watch?v=s0SfzEGONMw&ab_channel=F%C3%B3rumdasLetras