Programação Fórum 2023

Materialidades da Poesia

Homenagem a Guilherme Mansur e Cecília Meireles

O poema tem materialidade e a a poesia, não? A semântica e a oralidade, juntamente com a visualidade, são dimensões materiais da palavra? A história da literatura costuma dar pouco destaque às produções textuais que se situam na fronteira entre as artes e as letras. No entanto, desde fins do século XIX, a materialidade das palavras foi posta em relevo por Mallarmé e, posteriormente, por poetas de vanguarda como Apollinaire e Marinetti. A ênfase no aspecto visual do texto foi recuperada, no Brasil, pela poesia concreta. Essa poética da invenção  antecipou potencialidades intermidiáticas utilizadas hoje por diversos poetas da atualidade, dentre eles, Guilherme Mansur, o tipoeta que acaba de nos deixar e é homenageado nesta XVIII edição do Forum das Letras, juntamente com Cecília Meireles.

18/10

12h00

 

Local: Restaurante Bené da Flauta

 

A viagem das garrafas

 

Exposição de Adriana Versiani dos Anjos

 

Curadoria de Maria Lúcia Passos.

 

« As garrafas de Adriana Versiani dialogam com
vários momentos da história da arte, mas
também os extrapolam ao utilizar a palavra,
a poesia, em sua fatura. O texto, que a um
só tempo se oculta e se revela, é portador de
sinais para a salvação de quem o lê, numa
inversão do pedido de ajuda dos naufragados.
São múltiplos os caminhos para nos salvar
dos pan-demônios contemporâneos. As
garrafas, todas resultantes do particular
exorcismo de Adriana na clausura da
pandemia, são a forma particular que
encontrou para manter o fôlego nessa corrida
com obstáculos contra a morte. »

(Texto de Ronald Polito)

 

 

14h

 

Exibição do Video:

Pandemundo

Obras de Adriana Versiani

Bricolagem e vozes: Adriana Versiani , Emília Mendes, Luciana Tonelli

Criação musical: Señor Clôde e Dom Esteves

Fotografias: Fernanda Bombonato e Dilson Ferreira.

Captação de imagens e edição de vídeo: Emília Mendes.

 

 

14h30

 

Mesa 1

Local : Anexo do Museu da Inconfidência

 

TEMA: Produção editorial e leitura de livros infantis e juvenis.

 

Fabíola Farias

Hércules Corrêa Toledo

Vívian Stefanne Soares Silva

 

Mediadores:

Prof. Dr. Marcos Roberto do Nascimento

Profa. Dra. Ivanete Bernardino Soares

 

Sinopse:

 

A formação do hábito de leitura literária de crianças e jovens envolve uma rede complexa de fatores e atores que vão desde a convivência com leitores no ambiente familiar até a políticas públicas de promoção do livro e da leitura, que buscam assegurar a qualidade e a disponibilidade de obras literárias, especialmente no espaço das bibliotecas escolares. Nesta mesa temática, o objetivo é movimentar o debate sobre a cadeia do livro literário para crianças e jovens, considerando os atravessamentos de toda ordem que interferem nos processos de produção, circulação e recepção dos livros. Nesta dinâmica multifatorial, os editais governamentais; os programas, projetos e campanhas institucionais de incentivo à leitura; as metodologias de ensino de literatura na escola; a qualidade da mediação por parte de familiares, professores ou mediadores culturais e os critérios de seleção das obras são alguns dos condicionantes que vão determinar, ao fim e ao cabo, a educação literária de milhares de crianças e jovens. O mercado livreiro e editorial, atento a essa dinâmica multifacetada, busca incorporar convenções estéticas, marcos legais, fundamentos pedagógicos e demandas governamentais para incrementar a produção de livros e prover o espaço cultural com livros que possam gerar adesão e multiplicar práticas de leitura literária. Portanto, a mesa pretende ser um espaço de reflexão para todos que se interessam pela formação de leitores e pela democratização do livro e da leitura literária dentro e fora da escola.

 

 

16h

Mesa 2

Local : Anexo do Museu da Inconfidência

 

Viver Poesia

Juliano Ozga, Luiz Walter, Isaías Gabriel Franco.

 

Mediação:  Alicia Duarte Penna

 

O que pode a poesia? Qual seu papel na sociedade contemporânea? Pensar questões como essa e refletir sobre a operação poética é o objetivo desta conversa entre 4 poderosos poetas contemporâneos da literatura brasileira.

 

18h

 

Miragens:  Conversas Filosóficas com Clarice Lispector

 

Aline Monteiro Homssi, Isaías Gabriel Franco, Pedro Henrique Santos Rocha, Phabyo Lourenço da Costa, Raquel Wachtler, Rodrigo Rocha Rezende de Oliveira, Venuncia Emilia Coelho.

 

 

Mediação:  Guiomar de Grammont

 

Conversa com os autores de diversos artigos sobre momentos em que a obra de Clarice Lispector dialoga com a Filosofia, os quais figuram em livro organizado em conjunto por alunos do curso de Pos-graduação em Filosofia da UFOP.

19/10

De 7h50 às 9h50

 

Local: Escola Municipal René Gianetti

R. Adelaide Ansaloni - Saramenha, Ouro Preto – MG

 

Oficina de Ilustração para crianças:

 

ZAZ! desenhando cores e emoções

 

Oficina de lançamento do livro ZAZ! de Maurizio Manzo

editora MRN

 

14h30

Local : Anexo do Museu da Inconfidência

 

Mesa 1

Vozes-mulheres: performances, oralidades e escrevivências na criação de lugares de vida.

 

Convidadas:

Mo Maie

Mirian dos Santos

Danielle dos Anjos

Roberta Froes

 

Mediação:

Carlos Melo

 

Criado por Conceição Evaristo, o termo "escrevivência" traz a junção das palavras "escrever e vivência", mas a força do conceito não está somente nessa aglutinação, mas na sua genealogia, na experiência étnica e de gênero de onde ele se origina. É a partir desse lugar que essas jovens poetas constroem suas próprias experiências de « escrevivência ».   

 

 

16h30

 

Local : Anexo do Museu da Inconfidência

 

Mesa 2

 

70 anos do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles: novas leituras e perspectivas.

 

Breno Fonseca,  Denilson de Cássio Silva, Simone Andrade Neves.

 

Mediação: Daniela Laubé

 

Obra das mais destacadas de Cecília Meireles, o "Romanceiro da Inconfidência" (1953), ao longo das décadas, tem recebido leituras e investigações diversificadas.  De modo geral, é possível afirmar que há uma convergência em admitir que esta obra se coloca como única na produção poética ceciliana, ou seja, apresenta especificidades em relação às experimentações literárias, pregressas e posteriores, da autora. Neste ano de 2023, em que se completam 70 anos da publicação do Romanceiro, iremos revisitar este clássico da literatura brasileira, refletindo, a partir de diferentes prismas, sobre a sua atualidade e esplendor ao longo dos tempos.

 

Exibição do curta-metragem "Vagas Absolutas"

 

Participantes do clube de leitura Vaga Música, provenientes de diversos estados do Brasil, realizam um encontro em Ouro Preto com o intuito de festejar os 121 anos de Cecília Meireles.

Promovem a ocupação literária da cidade histórica, palco de sua obra magistral "Romanceiro da Inconfidência", unindo poesia e patrimônio. O cenário de arquitetura barroca, inspiração de outrora, emoldura leituras de agora, como simbologia de aproximação com a escuta ceciliana. O emblemático Museu Casa dos Contos abriga a solenidade da noite de sábado, a véspera de uma peregrinação entre muros e palavras que costuram história, arquitetura, poesia e atualidade. Uma Via Poética propõe a contemplação dos mistérios do "Romanceiro da Inconfidência" em diversos espaços da cidade transfigurados em poesia viva por meio de um sarau itinerante.

 

Direção: André Rocha

 

Roteiro: William Araujo

Direção de Fotografia: Giovanny Sá

Produção: William Araujo

Trilhas: Manoel Dias de Oliveira e Chico Buarque de Hollanda

 

 

20h

Local: ICHS

 

Clarice Lispector e Marguerite Duras: Cinema e Literatura.

Nadia Batella Gotlib, Luciene Guimarães de Oliveira

 

Mediação:  Guiomar de Grammont

 

Esta conversa será sobre a fronteira tênue entre literatura e cinema, a porosidade entre as práticas artísticas no cinema de Marguerite Duras e nas apropriações das obras de Clarice Lispector pelo cinema. Praticando um cinema que não se enquadrava em nenhum movimento cultural da sua época, Duras soube afirmar uma experiência criativa que primava pela liberdade de expressão. A mesma porosidade se aplica à fronteira entre leitor e espectador. As lacunas e silêncios tornam-se códigos de leitura, a decifrar, de um lado, o cinema de Marguerite Duras, de outro, as transcriações das obras literárias de Clarice Lispector pelo cinema.

20/10

9h

 

Local : ICHS

 

Literatura oral e poesia afrocolombianas: contribuições negro-africanas.

Profa Sônia Queiroz e Prof Josiley Francisco de Souza.

 

Mediação: Clézio Gonçalves

 

Nessa mesa serão apresentadas  pesquisas de campo e bibliográfica no Pacífico e no Caribe Colombiano. Desses estudos se originou a primeira antologia brasileira de poesia de colombianos negros, e a reunião de contos de tradição oral cujo personagem é o coelho sempre astuto, e que está presente também em contos brasileiros.

 

10h30

 

Local : ICHS

 

Territorialidades Literárias: projetos em diálogo

Profa Ivete Lara Camargos Walty,  Jonatas Aparecido Guimarães, Viviane Maia

 

Mediação: Mônica Gama

 

Neste tempo de nacionalidades instáveis,  em  que,  depois  de  movimentos  de relativização  de  limites  entre  centros  e periferias,  observa-se  o  recrudescimento de  fechamentos  de  fronteiras  nacionais, faz-se  importante  revisitar  percursos  da literatura  brasileira, analisando nos processos enunciativos de algumas obras, seus sujeitos, tempos e espaços.

 

14h30

 

Local : Livraria Outras Palavras

 

Mesa 1

 

Pecado é viver sem poesia

 

Uma instigante conversa sobre a trajetória dessas talentosas poetas, suas referências poéticas e seus mais recentes trabalhos, de intensa musicalidade e força poética.  

 

Líria Porto, Yasmin Franca, Lívia Vargas- González

 

Mediação: Junia Paixão.

 

16h30

 

Local : Livraria Outras Palavras

 

Mesa 2

 

"Poesia e Tipografia"

 

Flávio Vignoli, Adriano Nascimento

 

Mediação:  Mário Alex Rosa

 

Um debate em torno da materialidade da poesia pela composição e impressão tipográfica nas edições artesanais brasileiras com apresentação das estratégias de produção da poesia nos projetos tipográficos contemporâneos da Tipografia do Zé e Aerográfica.

 

18h

 

Local : Livraria Outras Palavras

 

Lançamento dos livros:

 

« Vicissitude dos lençóis »

Ana Elisa Novais

 

Neste fotolivro, se desenrola uma narrativa verbo-visual sobre um amor que se instala. Fotografias e texto tecem a história de um encontro que, ao mesmo tempo em que se celebra, e se percebe uma teia histórica complexa e balizadora de esperanças. Vicissitudes dos lençóis, poema de Luci Collins, é uma das linhas que atravessam e costuram a história.

 

« origem-destino »

 

Alicia Duarte Penna

 

O livro reúne poemas escritos entre 2012 e 2023. Os áudios dos poemas, gravados pela autora em estúdio, podem ser acessados por meio de qrcodes impressos no livro.  Projeto gráfico e edição de Elza Silveira, da Impressões de Minas.

 

18h30 

 

Local : Livraria Outras Palavras

 

Show Idiomã

 

Com Mariá Dourado

 

Espetáculo musical da cantora, compositora e professora de canto coral Mariá Dourado. Mariá é da Chapada Diamantina na Bahia e traz em sua música um imaginário mágico desta região, com elementos arquetípicos de texturas vocais, se misturando com influências da música cigana, que é próprio do seu nomadismo musical. Na apresentação solo, terá no repertório canções autorais da cantora, música do seu primeiro álbum que foi gravado em Ouro Preto, e ainda as novas canções do EP Trançado no Céu. O EP foi gravado no ano de 2021 e teve a direção musical e arranjos elaborados pelo maestro Letieres Leite. Mariá utiliza o pedal de loop para fazer as texturas de vozes, percussão e violão.

 

19h

 

Local : Livraria Outras Palavras

 

Edição: História e Resistência

Rita Lages, Sérgio França, Maria Rita Drumond Viana

Mediação:  Mônica Gama

Editar livros, em tempos miltimídia, é um ato de resistência? Quais os desafios enfrentados por editores independentes e profissionais ? Há diferenças entre a edição de livros no Brasil e em outros países, hoje e no passado? Como publicar um livro?

21/10

Local: Casa dos Contos

 

9h30

 

Abertura das Exposiçoes

 

CANTANDO A PEDRA - obras de Guilherme Mansur

Curadoria: Gelcio Fortes

Encerramento: 29 de outubro

 

La Maison de Clarice

Curadoria: Guiomar de Grammont, Vincent Zonca, Léo Le Berre, Roberto Pedretti.

Produção, concepção artística e cenografia: Valéria Neno

Local: Casa dos Contos

Encerramento: 29 de outubro

 

Visita guiada à exposição La Maison de Clarice (duração: 20m)  

 

Clarice Lispector, Nathalie Sarraute e Marguerite Duras

 

Com Guiomar de Grammont, Ricardo Lisias, Luciene Guimarães

 

Oferecida pelo Escritório do Livro e do Debate de Ideias da Embaixada da França no Brasil, a exposição « La Maison de Clarice » traça um paralelo entre a vida e a obra de Clarice Lispector e de suas contemporâneas, Marguerite Duras e Nathalie Sarraute. Clarice recebe em sua casa essas ilustres convidadas. A comparação entre essas escritoras é natural, pois elas se encontram no cerne da experimentação romanesca que conhecemos no século XX, sendo fonte privilegiada de inspiração e influência para autores e leitores de todas as partes do mundo. A exposição revela inesperadas similaridades não apenas em suas obras, mas também em suas vidas.

 

Exposição "Rezas & Escadas"

Coletivo Olho de Vidro:

Alexandre Martins, Cesar Tropia, Eduardo Tropia, Heber Bezerra, Mila Damasceno e Guilherme Mansur (Poeta Convidado).

Encerramento: 29 de outubro

10h

 

Lançamento coletivo das edições artesanais de poesia e tipografia da Tipografia do Zé e Aerografica com a presença dos autores Adriana Versiani,

Mário Alex Rosa, Rafael Fava Belúzio e Simone Andrade Neves.

 

 

11h Sarau

Com todos os participantes do Forum das Letras

 

Participações especiais:

 

Christian Coelho, lançando Palavrador (poemas)

Zeka Viola.

 

12h

Local: Casa dos Contos

 

Chuva de Poesia

Guilherme Mansur

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Laura Godoy

Lucas de Godoy

Rodolfo Meirel

Luiza Geoffroy

Fernanda Tropia

Maria Clara Godoy

 

14h às 16h

 

Oficina de Canto Idiomã

com Mariá Dourado

Local: Casa dos Contos

Uma vivência de canto coletivo para adultos com introdução a fisiologia da voz, estudo da musculatura vocal, da respiração e da ressonância.

Na oficina, conduzida por Mariá Dourado, será formado um corpo de vozes corpo de vozes com texturas harmônicas e polifonias, agindo no pessoal e no coletivo, desde os movimentos do corpo e os sons mais primordiais que podemos emitir através do canto. Os exercícios de vocalizações dão ênfase aos fonemas sonoros, ampliando as potencialidades estéticas da voz, além de trazer noção rítmica aos participantes, com introdução ao sistema de circularidade sonora através do estudo das polifonias vocais, e noção de abertura de vozes harmônicas.

> O objetivo da oficina é realizar composições coletivas, com harmonização e polifonias de vozes.

 

16h30

 

Local: Casa dos Contos

 

Peça de Teatro

 

Espetáculo do Teatro Diadokai

O amor possível

Adaptação teatral de Priscilla Duarte e François Kahn a partir do romance A caverna, de José Saramago

Direção: Priscilla Duarte e Ricardo Gomes

Atuação: Priscilla Duarte

 

Assim como no romance "A Caverna", de José Saramago, o ponto de partida da encenação é a perplexidade que toma conta de Cipriano Algor — viúvo, 64 anos, oleiro de profissão — quando o Centro — espécie de shopping center e símbolo hiperbólico do mundo das mercadorias, de uma sociedade tecnificada e desumanizada — se recusa a revender suas louças de barro, pois agora os clientes preferem as de plástico. Inicia-se para o oleiro uma jornada de reinvenção de si mesmo, na qual encontra o amor, com a viúva Isaura Madruga, e a lealdade e amizade, com o cão Achado. "O amor possível" é um elogio à vida.

 

 

18h

 

Local: Casa dos Contos

 

A crônica como forma literária de registro no tempo

 

Blima Bracher, Rogério Tavares Farias, Ângela Xavier

 

Mediação: Nino Stutz

 

A crônica serve para lançar olhares subjetivos sobre temas que nos tocam de alguma forma. Pode  cobrir  lacunas deixadas no tempo, pela falta de registro. É uma forma de eternizar um momento, uma relação, uma pessoa. Aproxima-se, assim, de um roteiro de filme. De uma fotografia. De algo que pode ser grandioso ou simples, mas que tocou o cronista em sua essência. Torna-se universal ou abrangente, a medida em que aquele olhar é compartilhado e adquire significado para outras pessoas. A crônica passa por planos sensitivos e energéticos para atingir significado artístico, mas pode ser um sussurro das ruas, o instante que inspira o escritor ....é a rotina entendida de forma poética.

 

 

19h30

 

Show Um mundo todo vivo

 

Com Maíra Lana e Gustavo Souza

 

Acompanhada pelo experiente violonista, Gustavo Souza, a cantora Maíra Lana nos brinda com um espetáculo composto por 6 canções, dentre estas, algumas em francês, como a belíssima « Ne me quitte pas », imortalizada por Edith Piaf. Entre as canções ela lerá breves textos de Clarice Lispector, Marguerite Duras e Nathalie Sarraute. O espetáculo tem cerca de 20 minutos no total.  

 

20h

 

Local: Casa dos Contos

 

Dilemas da Democracia em tempos de redes

 

Bruno Meyerfeld, Leonardo Sakamoto, Ricardo Lísias

 

Mediação: Mateus Pereira

 

O objetivo da mesa é pensar sobre as atuais encruzilhadas políticas da democracia. Nesse sentido, pretendemos analisar, dentre outras, três questões: 1) os modelos e possibilidades de regulação das redes e como isso vai afetar a vida das pessoas comuns; 2) a ascensão global da extrema-direita, trazendo a possibilidade de aumento da violência; e 3) dilemas e possibilidades do campo progressista no atual contexto de crise democrática.